Second Hand no Brasil: a revolução silenciosa dos brechós rumo a R$ 24 bilhões

O mercado de moda de segunda mão no Brasil deixou de ser um nicho alternativo para se tornar um dos protagonistas da nova economia da moda. Com mais de 118 mil brechós ativos e uma projeção de faturamento de R$ 24 bilhões até 2025, o país lidera um movimento que vai muito além da tendência: é uma transformação cultural, ambiental e econômica.

Um crescimento que reflete novos valores

Segundo o SEBRAE, o setor de second hand teve um crescimento de 210% entre 2010 e 2015, e continua em expansão, com um aumento de 31% no número de estabelecimentos em cinco anos. Esse avanço acompanha a emergência de um novo consumidor, mais atento aos impactos sociais e ambientais das suas escolhas de compra.

Enquanto a moda tradicional ainda opera em ciclos rápidos e insustentáveis, o mercado de roupas de segunda mão está se consolidando como a principal alternativa para quem quer consumir com consciência. Globalmente, o segmento deve movimentar US$ 367 bilhões até 2030, segundo o ThredUp Resale Report.

Loja colorida de um brechó brasileiro com roupas penduradas e clientes explorando as peças.
O Brasil abriga milhares de brechós de rua, digitais e itinerantes – todos fazendo parte da revolução da moda sustentável.

Sustentabilidade no centro da escolha

A moda é uma das indústrias mais poluentes do mundo, e os consumidores estão cada vez mais conscientes disso. Estudos apontam que optar por roupas de segunda mão pode reduzir o impacto nas mudanças climáticas em 42% e a demanda energética em 53%.

Essa escolha não é apenas econômica — é também política e ambiental. Comprar em brechós é uma forma de resistir ao desperdício, de valorizar o que já existe e de reduzir a pegada ecológica do guarda-roupa.

A força da Geração Z

Os jovens são os protagonistas dessa virada. Quase 40% da Geração Z global já considera o second hand como sua primeira opção de compra. No Brasil, esse movimento é impulsionado por um perfil de consumidor bem definido: mulheres de 18 a 25 anos, com ensino superior incompleto e renda entre 1 a 5 salários mínimos.

Para elas, 70% apontam a sustentabilidade como principal motivo para comprar em brechós, seguido por qualidade das peças (61%) e acesso a grifes a preços acessíveis (27%). E mais: 97% dos brasileiros reconhecem que a moda tem um impacto ambiental negativo — um dado que reforça o apelo dos brechós no país.

Jovem experimentando roupas em um brechó moderno com espelhos, plantas e decoração descolada.
Jovens consumidores lideram o movimento second hand, buscando estilo com propósito.

Tendências globais com identidade brasileira

O Brasil não está apenas replicando tendências globais. O movimento second hand por aqui tem identidade própria, ligada à criatividade, à diversidade cultural e à informalidade que caracteriza muitos brechós locais.

Lojas pequenas, com curadoria própria e atendimento personalizado, têm ocupado espaços antes dominados por grandes varejistas. E plataformas como o brecho.com ampliam ainda mais esse alcance, facilitando o acesso a brechós de todo o Brasil sem intermediação de vendas, valorizando o papel direto do pequeno empreendedor.

Brechós como potências econômicas e sociais

Mais do que pontos de venda, os brechós são hoje motores da economia circular. Geram renda local, promovem o reaproveitamento de recursos e criam espaços de expressão cultural e estilo pessoal.

A ascensão dos brechós também representa uma mudança no comportamento do consumidor, que passa a enxergar valor em peças com história, identidade e durabilidade. Cada compra é uma escolha que movimenta a economia local e reduz o impacto ambiental.

Dona de brechó sorrindo atrás do balcão, cercada por araras de roupas organizadas e decoração afetiva.
Os brechós brasileiros têm identidades únicas e refletem as histórias de quem empreende localmente.

Como fazer parte da mudança

Se você ainda não explora o universo dos brechós, comece agora.

  • Visite um brechó do seu bairro ou encontre um pelo mapa de brechós parceiros do brecho.com.
  • Doe roupas que não usa mais.
  • Compartilhe sua experiência e incentive outras pessoas a repensarem seus hábitos de consumo.
  • Busque informação e acompanhe iniciativas ligadas à economia circular e ao consumo consciente.

O Brasil está na linha de frente da revolução second hand. E esse movimento não é apenas sobre roupas usadas: é sobre um novo jeito de consumir, mais inteligente, inclusivo e sustentável.

Plataformas como o brecho.com estão aqui para facilitar esse caminho, conectando você aos brechós que movem essa transformação.

Referência:

  • Exame: Brasil lidera revolução com 118 mil brechós e projeção de R$ 24 bi
  • ThredUp Resale Report: thredup.com/resale

Brecho Master

Writer & Blogger

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